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Alergia na pele
A pele dos idosos exige cuidados especiais, pois ela torna-se mais seca, frágil e sensível com o passar dos anos.
Além disso, idosos com doenças metabólicas como a diabetes podem apresentar alterações na capacidade de cicatrização, o que exige ainda mais atenção.
Nesse contexto, o conhecimento especializado em saúde do idoso é fundamental para identificar e tratar corretamente os diferentes sinais e sintomas de processos alérgicos da pele, entre eles o prurido, urticária e eczema de contato.
A coceira ou pruridermia é uma queixa constante dos idosos, cuja causa pode ser a condição própria da pele dos idosos ou a existência de outros problemas dermatológicos ou não.
No caso da urticária, é preciso ter atenção aos sinais de sua presença para uma abordagem correta desde o início, evitando que ela se torne persistente.
Caracterizada pela presença de pápulas ou placas edematosas produzidas pela infiltração de fluidos na derme, a urticária pode provocar coceira intensa e vermelhidão.
Por fim, o eczema de contato é causado pela ação de substâncias irritantes sobre a pele do idoso, responsáveis pelo desencadeamento da reação alérgica.
Até mesmo as medicações de uso local, como pomadas e loções, podem causar o eczema, o que nos leva a analisar um último tipo de alergia em idosos.
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Alergia a medicamentos
Ainda que a prescrição médica seja totalmente adequada às necessidades e características do idoso, é possível ocorrer situações em o medicamento atua como ponto de partida para um processo alérgico.
Os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios estão entre os remédios que mais desencadeiam quadros de alergia em idosos. Além deles, os antibióticos e anti-hipertensivos também podem causar o problema.
Até mesmo os contrastes, utilizados em exames de diagnóstico por imagem, e os anestésicos atuam como agentes alergênicos junto aos idosos.
Em todas essas situações, o atendimento do geriatra é essencial para que o paciente idoso seja acolhido de forma diferenciada, recebendo o tratamento adequado para cada queixa ou sintoma.
Geralmente, o tratamento da alergia na terceira idade não é diferente do administrado para as demais faixas etárias.
O tratamento da alergia na terceira idade é diferente
Como conviver com a alergia na terceira idade?
Atitudes preventivas são sempre recomendadas para que problemas de saúde não se agravem. No caso da alergia na terceira idade, ações simples, sobretudo de controle ambiental, podem ser bastante benéficas.
Como a pessoa idosa tende a passar mais tempo em casa, é importante que o ambiente esteja livre de ácaros e poeira. Manter a residência sempre bem arejada, limpa (preferencialmente com pano úmido e aspirador de pó) e sem focos de umidade são ações recomendadas. Ainda, não utilizar tapetes e cortinas pesadas para evitar o acúmulo de pó e sujeira e envolver travesseiros e colchões com capas antiácaro são pequenas mudanças que podem ser adotadas.
Por fim, é fundamental que o alérgico não fume ativa ou passivamente.
O tratamento da alergia na terceira idade é diferente?
Geralmente, o tratamento da alergia na terceira idade não é diferente do administrado para as demais faixas etárias, abrangendo ações para combater os agentes alergênicos e o uso de medicamentos para amenizar a resposta inflamatória e reduzir os sintomas incômodos apresentados. Estamos mais atentos aos efeitos colaterais das medicações ou interações com outras.
Recomendações gerais, como prática de atividade física aeróbica, devidamente indicada e supervisionada, contato com a natureza e boa alimentação fazem parte de medidas que também ajudam em qualquer faixa de idade.
Bom, terminamos por aqui, espero que tenha ficado claro para você as informações sobre as alergias na terceira idade, qualquer dúvida deixe nos comentários abaixo.
Até breve.
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