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Os avanços da cirurgia robótica
As mudanças promovidas pelo desenvolvimento tecnológico estão transformando diversos setores da economia, e isto não é diferente no segmento da saúde. Uma das novidades é a cirurgia robótica, que oferece cada vez mais possibilidades ao segmento.
E neste artigo, você poderá saber mais a respeito desse assunto e seus avanços. Vamos lá? Então continue lendo!
O que é a cirurgia robótica?
Em primeiro lugar, esse é um tipo de cirurgia minimamente invasivo. Em vez de operar por meio de grandes incisões, como ocorre em um procedimento tradicional, a cirurgia robótica utiliza instrumentos cirúrgicos miniaturizados que se encaixam em uma série de incisões de tamanho bem pequeno.
Tais instrumentos são controlados pelo cirurgião por meio de um console localizado na sala de cirurgia. Assim, ele é capas de operar simultaneamente todos os componentes do equipamento com o auxílio de uma câmera e um monitor estereoscópico de alta definição. Isso lhe dá uma visão 3D em realidade virtual, que é melhor e mais detalhado do que o olho humano pode fornecer.
Cada movimento que o cirurgião faz com os controles é replicado pelo robô. Se necessário, pode-se até adaptar as escalas desse movimento, garantindo assim maior precisão. Além disso, graças ao design do console, os olhos e as mãos do cirurgião estão sempre perfeitamente alinhados à visão do local da cirurgia, minimizando a fadiga.
O resultado de tudo isso é a garantia de um controle sem precedentes por parte do médico, e um procedimento minimamente invasivo ao paciente.
Quais são as suas vantagens?
Utilizando essa tecnologia avançada, é possível realizar um mínimo crescente de procedimentos cirúrgicos gerais, urológicos, ginecológicos e cardiotoráxicos mais complexos. E como eles não exigem mais grandes incisões, os pacientes experimentam uma série de benefícios em comparação à cirurgia aberta. Vejamos alguns deles!
Como dissemos, os cirurgiões não precisam usar as mãos para acessar diretamente o corpo, o que permite incisão bem menores. O uso de braços robóticos também filtra possíveis tremores nas mãos do médico, reduzindo a chance de cortes ou perfurações inadvertidas, capazes de causar sangramento e infecções.
Justamente por conta disso, a cirurgia robótica é uma ótima opção para quem precisa operar áreas de difícil alcance no corpo. Nesses casos é comum que os principais vasos sanguíneos ou outros órgãos vitais estejam próximos, o que tornaria o procedimento tradicional mais arriscado.
Os avanços da cirurgia robótica
Com incisões menores mais precisão, os pacientes sentem menos dor durante e após a cirurgia, inclusive, ficam menos dependentes de analgésicos ao longo da recuperação, minimizando seus riscos.
A perda de sangue durante a cirurgia robótica também é mínima, reduzindo bastante a necessidade de transfusões, uma grande vantagem, considerando que, em cirurgias tradicionais, essa perda de sangue pode causar complicações e resultar em recuperação ainda lentas.
De fato, o risco de infecção existe em qualquer procedimento cirúrgico, podendo atrasar a recuperação e manter os pacientes no hospital por mais tempo. Algumas áreas do corpo, no entanto, têm uma chance maior de infecção do que outras, particularmente quando grandes partes são expostas devido às longas incisões.
Então, como a cirurgia robótica é menos invasiva, esse risco de se desenvolver uma infecção é reduzida, evitando assim as potenciais complicações que a acompanham.
Ainda por ser minimamente invasiva, esse tipo de cirurgia costuma exigir menos dias para o corpo se recuperar do que em um procedimento tradicional. O tempo de cura depende das circunstâncias particulares de cada caso e cada pessoa. Ainda assim, na maioria das vezes o paciente é capaz de retornar as suas atividades normais, incluindo o trabalho, dentro de algumas semanas após a cirurgia assistida robótica.
Além desse tempo de recuperação potencialmente mais curto, há menos trauma para o corpo, o que garante aos pacientes uma exposição bem menor a cicatrizes à medida que se recuperam.
O fato de um cirurgião manipular o robô a partir de uma distância centralizada, significa que todo o procedimento passa a ter menos restrições. Logo, o paciente pode ser tratado e operado com um mínimo de funcionários, o que reduz consideravelmente os custos do procedimento cirúrgico.
Além disso, já há casos relatados de cirurgias conduzidas por médicos que estavam a um oceano de distância do leito cirúrgico. Isso democratiza o acesso e facilita que especialistas de ponta possam se envolver em alguns casos mais difíceis, por exemplo.
Em um futuro bem próximo, com certeza, essa tecnologia poderá mudar a realidade de como os procedimentos acontecem, surgindo, por exemplo, um centro de excelência que seja responsável por determinado tipo de cirurgia em todo o mundo. As possibilidades são promissoras!
Como gerenciar os procedimentos
Por tudo que vimos até aqui, a cirurgia robótica é mesmo um grande avanço, sem dúvidas. Talvez, graças ao machine learning, esses equipamentos possam até vir a realizar procedimentos de forma autônoma um dia, sempre com a supervisão de um médico. Hoje, porém, ainda temos a necessidade da presença de profissionais operando as máquinas diretamente.
Isso quer dizer que, mesmo oferecendo inúmeras vantagens em relação às práticas convencionais, o gerenciamento dessa tecnologia ainda é bastante similar ao que acontece quando as cirurgias são executadas diretamente pelos médicos. Em outras palavras, está sujeita às mesmas burocracias e trâmites usuais.
Já imaginou uma instituição fazer todo um investimento nessa tecnologia e ter um gargalo nessa gestão? É por isso que é fundamental contar com um software de gerenciamento dos agendamentos das cirurgias, capaz de modernizar a parte administrativa dos procedimentos e colocar todos os envolvidos em uma mesma plataforma. Assim, são simplificados os pedidos por parte dos médicos e se consegue uma comunicação mais efetiva com operadoras de saúde e pacientes.
Enfim, a cirurgia robótica já é uma realidade. Seus ganhos são muito grandes e, por isso, o processo se tornou irreversível, dependendo apenas da possibilidade de investimentos para alcançar todas as instituições do segmento médico. O quanto antes isso for feito, maior será a vantagem competitiva e o diferencial para os pacientes!
Então, sobrou alguma dúvida ou tem impressão a respeito do assunto? Deixe o seu comentário e participe da discussão!
Até breve.
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